Entre as vulnerabilidades da assistência farmacêutica do Sistema Único de Saúde (SUS) estão as tecnologias sob monopólio de altos preços, o desabastecimento de medicamentos essenciais e antigos, e lacunas de inovação para as chamadas doenças negligenciadas. A produção pública de medicamentos integra o SUS e tem sido alvo de políticas voltadas ao complexo Industrial da Saúde (CIS). Neste contexto, a análise da capacitação tecnológica, bem como do financiamento dos Laboratórios Farmacêuticos Oficiais (LFO), busca identificar desafios para o cumprimento do seu papel no SUS e na garantia do direito à saúde. Há necessidade de continuidade e de maior coordenação de políticas voltadas à rede de LFO. Partindo de um arcabouço analítico realizado no início dos anos 2000, e indo além, a presente análise mostra avanços e lacunas deste segmento do setor farmacêutico brasileiro e aponta recomendações a serem consideradas no permanente aperfeiçoamento das políticas voltadas ao CIS. Este estudo é parte do projeto "Reflexo das políticas industriais e tecnológicas de saúde brasileiras na produção local e no fornecimento ao SUS".

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