O Instituto Nacional de Cardiologia, em parceria com universidades, está realizando um estudo de custoefetividade sobre o uso de insulinas análogas (aspart, detemir, glargina, glulisina e lispro) no manejo de pacientes com diabetes tipo 1.

O projeto é apoiado pelo Ministério da Saúde, em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia, por meio de chamada pública com o objetivo de utilizar os resultados para aprimorar o processo de tomada de decisão. Na primeira reunião entre os pesquisadores envolvidos e os gestores de áreas estratégicas do Ministério da Saúde – como Hipertensão e Diabetes, Assistência Farmacêutica e Incorporação de Tecnologias – foram pontuadas algumas sugestões para o aprimoramento da pesquisa e para a pactuação de informações do Ministério na melhoria da aplicação dos resultados. A previsão é de que o estudo apresente resultados preliminares no segundo semestre de 2011 e seja concluído no primeiro semestre de 2012.

Insulinas Análogas
As insulinas análogas, também chamadas de especiais, podem ser de ação ultrarrápida (Lispro e Aspart) e de ação prolongada ou basal (Glargina e Detemir). De acordo com Marcos Tambascia, presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), as primeiras (análogas ultrarrápidas) iniciam a ação em 15 a 30 minutos e tem um pico de 1 hora e duração máxima de 3 horas. Já as segundas (análogas de ação prolongada) não apresentam pico de ação e agem por até 22 horas. Para o médico, é difícil dizer qual desses tipos é mais eficaz, pois eles são indicados de acordo com as características de cada paciente e em geral são usados de forma combinada. Informações: www.portaldiabetes.com.br

Fonte: Informe, Tecnologia e Inovação em Saúde (external link)