"O projeto do Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário, além de possibilitar e agilizar a detecção de um doador, é importante devido à participação da sociedade através do fundo social do BNDES. Projetos com essa complexidade só são possíveis com a parceria entre governo e sociedade", afirma o coordenador do Cemo, Luiz Bouzas.

Além de expandir a capacidade de processamento e armazenamento do Banco de Sangue de Cordão Umbilical, o projeto tem como objetivos adequar as instalações do banco para atender às normas nacionais e internacionais de processamento e armazenamento de células-tronco de origens diversas; atender a demanda para a realização de transplantes de células-tronco hematopóeticas (presentes na medula óssea, sangue periférico e sangue do cordão umbilical) e contribuir para o desenvolvimento da rede nacional de bancos de sangue de cordão umbilical - o Brasilcord.

Com a expansão, também será possível criar uma estrutura adequada para o desenvolvimento do projeto de expansão de células-tronco in vitro, que potencializará o uso de células tronco em receptores.

Cordão Umbilical e Placentário - O Banco de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário foi criado em 2001, com a meta de aumentar as chances de localização de doadores para os pacientes que necessitam de transplante de medula óssea.

A chance de um brasileiro localizar um doador em território nacional é 30 vezes maior do que a de conseguir um doador no exterior. Isso ocorre em função das características genéticas comuns à população brasileira.

Com a criação de um grande Registro Nacional de Doadores Voluntários e da Rede de Bancos de Sangue de Cordão Umbilical será possível, em médio prazo, tornar o país auto-suficiente nessa área. Hoje, são gastos cerca de R$ 90 mil para se obter uma unidade de célula-tronco (medula óssea ou cordão umbilical) no exterior para transplante. Quando obtido no próprio sistema brasileiro, o custo desse material cai para R$ 10 mil.

O transplante de cordão umbilical é indicado em doenças do sangue como a anemia aplástica grave e em alguns tipos de leucemias, como a leucemia mielóide aguda, leucemia mielóide crônica e leucemia linfóide aguda, assim como no mieloma múltiplo e linfomas.

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Fonte: Portal do Ministério da Saúde 24/05/2006
http://portal.saude.gov.br/portal/aplicacoes/noticias/noticias_detalhe.cfm?co_seq_noticia=27196 (external link)