Com investimentos financeiros significativos e o interesse em investigar essas doenças, o Brasil sai na frente em pesquisas dessa natureza. Além disso, coloca-se na dianteira do grupo de nações interessadas em estudar patologias que ainda merecem atenção dos governantes, principalmente na América do Sul.
A investigação dessas doenças será feita por representantes de instituições de pesquisa científicas, universidades, governos e outras autoridades no assunto. O Ministério da Saúde promoverá oficinas de trabalho para definir os editais públicos que nortearão a metodologia das pesquisas.
As oficinas serão realizadas até o próximo dia 7, no Othon Rio Palace, para a definição das linhas prioritárias das pesquisas em dengue, doença de Chagas, hanseníase, leishmaniose, malária e tuberculose. Cerca de 60 especialistas brasileiros participarão das discussões, além de convidados estrangeiros, como o coordenador de doença de Chagas do Special Programme for Research and Training in Tropical Diseases (TDR), Janis Lazdins, e a representante da TDR na Organização Pan-Americana? de Saúde (Opas), Zaida Yadón.
Os resultados do encontro servirão de subsídios para a elaboração dos editais de pesquisa, que serão lançados em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) ainda no primeiro semestre deste ano. Além de discutir a elaboração dos editais, as oficinas pretendem ampliar o debate entre gestores, usuários e pesquisadores sobre as doenças. A idéia é avaliar as pesquisas já realizadas ou em desenvolvimento no Brasil, as ações implementadas e as medidas que podem ser incorporadas ou aprimoradas.
O esforço brasileiro no estudo de doenças negligenciadas acabou por inserir o país na lista de Países em Desenvolvimento Inovadores (IDCs), da qual também fazem parte a China, a Índia e a África do Sul. Estudos da Organização Mundial da Saúde (OMS), da Organização Médicos Sem Fronteiras, do Fórum Global para Pesquisas em Saúde e de outras entidades engajadas no tema mostram que as populações desses países ainda não dispõem de intervenções sanitárias eficazes contra as doenças negligenciadas, reafirmando a necessidade de se investir ainda mais em pesquisas relacionadas a elas.
Agência Saúde
Mais informações
Assessoria de Imprensa do Ministério da Saúde
Tel.: (61) 3224-3860/3315-3580
Fax: (61) 3225-7338
Plantão: (61) 9962-3752
E-mail: imprensa@saude.gov.br
Portal: www.saude.gov.br
http://portal.saude.gov.br/portal/aplicacoes/noticias/noticias_detalhe.cfm?co_seq_noticia=25367
