Apesar do parasitismo e constantes ataques do setor privado, o Sistema Único de Saúde (SUS) mostrou vigor na resolução dos principais problemas de saúde da nação. Dentre os avanços, a redução das desigualdades regionais em saúde foi, sem dúvida, a maior conquista do sistema. Como aspecto mais custoso do sistema, este avanço representou o aumento da oferta dos serviços em saúde, a ampliação da Capacidade Instalada Própria Pública de Saúde (CIPPS), em 8,8 mil estabelecimentos, na Atenção Básica e o avanço consistente na Média Complexidade foram consideráveis.

Além da elevação do número de profissionais de saúde de forma homogênea e dos atendimentos na média (55%) e alta (36%) complexidade em regiões antes pouco atendidas, como no caso Norte e Nordeste do país. O que implicou, dentre outros resultados, na queda consistente da mortalidade infantil em 13% no período 2008-2015, com redução de 5.596 óbitos; e a comprovação econométrica da superioridade do modelo público em relação ao privado, no qual o acréscimo de um (1) estabelecimento público por mil habitante reduz, em média, cerca de 189,4% as mortalidades infantil, materna e doenças evitáveis 5-74 anos, ao passo que o acréscimo de um (1) estabelecimento privado por mil beneficiário reduz, em média, 1,92% as mortalidades supracitadas, confirmando que a maximização do gasto em saúde é obtida via a própria rede pública de saúde.

Dados sobre a defesa da Tese(link):

http://www.unicamp.br/unicamp/teses/2018/08/07/politica-de-saude-questao-regional-eficiencia-e-equidade-do-gasto-subsidios-contra (external link)

Fonte: http://cebes.org.br