Maria Adriana Moreira, autora da experiência exitosa, deu oportunidade aos profissionais de saúde da cidade de relatarem os problemas diários que enfrentam. “Escutar 500 dos nossos 900 trabalhadores foi fundamental para discutirmos uma série de mudanças nos nossos processos de trabalho, atendimento aos pacientes e otimizar os serviços do SUS. Investir no bem-estar dos profissionais traz reflexos diretos para a população”, comenta Maria Adriana.
O projeto teve início no ano passado, a partir do repasse de verba da Organização Pan-Americana? da Saúde (OPAS). Para dar início às atividades, foram selecionados profissionais de diversas áreas da saúde para serem os facilitadores das atividades de educação permanente. Após as sessões de treinamento, eles estavam aptos a ir às unidades de saúde, policlínicas, ao hospital regional e conduzir trabalhos específicos com as 17 equipes de saúde da família e do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). As rodas de diálogo proporcionaram a resolução de problemas atrelados à gestão, como realocação de profissionais entre unidades de atendimento.
Segundo a autora, “nós percebemos que muitos profissionais da nossa rede estavam frustrados e que tinham problemas pontuais entre as equipes. Através do projeto, problemas de gestão e até mesmo as desavenças pessoais entre alguns trabalhadores foram resolvidos aos poucos. Nossa proposta é manter essa política de acolhimento e escuta dos trabalhadores para que o projeto ganhe cada vez mais força e faça jus ao processo continuado que buscamos”.
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.Fonte: http://www.conasems.org.br
