Isso significa que somente o fato de ter um crânio menor, o que caracteriza a microcefalia, e um histórico de vermelhidão na pele durante a gestação não são suficientes para detectar quais bebês foram de fato afetados pelo vírus da zika.
Hoje, bebês com perímetro cefálico menor do que 32 cm são enquadrados como casos suspeitos de microcefalia relacionada ao vírus da zika. Mas isso pode mudar, de acordo com nota divulgada pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira.
Levando em conta os resultados do estudo
“Estamos adequando nossos protocolos a esses achados para ampliar as investigações e melhorar nosso sistema de vigilância. Neste momento, o Brasil e o mundo já acumularam mais conhecimentos sobre a doença e podemos, com esse aprendizado, aprimorar o monitoramento das consequências da infecção congênita pelo vírus zika”, afirmou o coordenador-geral de Vigilância e Resposta às Emergências em Saúde Pública do Ministério da Saúde, Wanderson Oliveira, segundo nota divulgada pela pasta.
Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/2016/06/estudo-sobre-zika-pode-levar-brasil-mudar-protocolo-de-microcefalia.html